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Breve revisão sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST)

Doenças sexualmente transmissíveis (DST) constituem um grupo de patologias cuja transmissão está relacionada à prática de atividade sexual desprotegida. São consideradas como um dos problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo e geralmente se manifestam pelo surgimento de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas, principalmente na região genital. Contudo, algumas delas podem não apresentar sintomas, sobretudo nos primeiros dias, ainda que isso não signifique que a a pessoa acometida não sofra danos à sua saúde. Algumas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir com complicações graves, como infertilidade, câncer e até a morte.

São popularmente conhecidas como “doenças do mundo”, ou “venéreas”. O termo venérea se origina de Vênus, a deusa romana do amor e da beleza. Acreditou-se por muito tempo que a sífilis e a gonorreia, doenças sexualmente transmissíveis conhecidas há mais tempo, surgiam em consequência de um castigo de Vênus. Como as evidências atuais levam a crer que a transmissão não está relacionada à deusa, mas sim ao comportamento sexual de risco, ou seja, desprotegido, é preferível chamá-las de doenças sexualmente transmissíveis.

Vênus e Marte, têmpera e óleo sobre madeira de álamo, 1485, por Sandro Botticelli, National Gallery, Londres.



Há diversas maneiras de classificá-las. Destacam-se duas:


1. Quanto ao agente etiológico:


  • virais: herpes, condiloma acuminado pelo HPV, hepatite B, molusco contagioso, HIV, HTLV; <